O que são modos gregos? Veja quais técnicas reproduzem


Para conseguir bons resultados com a música, é importante ter uma base teórica. Ela ajuda a ampliar as possibilidades e traz mais segurança ao tocar. Assim, saber o que são os modos gregos pode ajudá-lo a avançar nos seus estudos e ganhar mais autonomia com o instrumento.

Para isso, é importante entender que as escalas contam com ramificações, que permitem maior dinamismo nas composições. Contudo, mesmo que você não pretenda criar músicas, conhecer essas técnicas facilita bastante na hora de tocar.

Não sabe o que é o modo grego? Não se preocupe, explicaremos de uma forma muito simples neste artigo. Continue a leitura e confira!

O que são modos gregos?

Os modos gregos são escalas musicais derivadas da escala maior natural. Existem 7 modos gregos, ou seja, 7 formas diferentes de tocar essa mesma escala. Eles surgiram na Grécia Antiga e os nomes são derivados das variações nas formas de tocar em cada uma das regiões. Usando a nota Dó como exemplo, eles ficam da seguinte maneira:

  • Jônico: Dó – Re – Mi– Fá – Sol – Lá – Si (a escala maior);
  • Dórico: Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó (escala menor com a sexta maior);
  • Frígio: Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó – Ré (escala menor com o segundo grau menor);
  • Lídio: Fá – Sol – Lá – Si – Dó – Ré – Mi (escala maior com a quarta aumentada);
  • Mixolídio: Sol – Lá – Si – Dó – Ré – Mi – Fá (escala maior com a sétima menor);
  • Eólio: Lá – Si – Dó – Ré – Mi – Fá – Sol (escala menor natural);
  • Lócrio: Si – Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá (escala menor com a segunda menor e a quinta diminuta).

Como podemos ver, apesar dos termos difíceis, o que muda de um modo para outro é basicamente a sua tônica. Então, por que ter um nome diferente para cada uma dessas variações? Entenda no próximo tópico.

Para que servem os modos gregos?

Agora que você já sabe quais são os modos gregos, é importante entender o motivo de existirem essas distinções. O que vai mudar de um para outro é o desenho da escala ao tocar. Eles permitem trazer variações para as músicas, para criar diferentes sensações.

No exemplo anterior, os modos gregos foram derivados da nota Dó, contudo, você pode aplicar a mesma lógica para criar modos para qualquer nota da escala maior natural. No caso acima, qualquer dos 7 que você tocar ainda estará dentro da tonalidade de Dó.

Como aplicar os modos gregos?

Depois de saber o que são os modos gregos, é importante ter em mente os seus desenhos, para conseguir aplicá-los nas músicas. Cada um deles tem uma intenção diferente, portanto, é interessante explorar a sonoridade.

Exercite-os individualmente e perceba os sons obtidos. Uma dica é gravar bases e fazer os solos explorando todas as possibilidades. Para isso, você pode usar um pedal, mesa de som ou interface de áudio.

Agora que você já entendeu o que são modos gregos e sua aplicação, pratique até que eles fiquem naturais. Isso pode enriquecer muito as suas composições ou permitir criar versões das músicas que gosta.

Para saber mais sobre a teoria musical, conheça também as diferenças entre tom e semitom!

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