Harmonia funcional


A Harmonia funcional nada mais é do que o estudo das funções harmônicas. E estas funções harmônicas são as sensações (emoções) que determinados acordes transmitem.
Como por exemplo: um acorde menor transmite um som um pouco melancólico, triste pode se dizer assim.
Basicamente existem três tipos de funções harmônicas.
A “função tônica”, que transmite uma sensação de repouso, finalização. Passa a sensação de conclusão.
A “função dominante”, que transmite uma sensação de tensão. Dá a ideia de preparação para a tônica.
E a “função subdominante”. Esta passa uma sensação de preparação, mas com menor intensidade. Pode se dizer que ao tocá-la esperamos algo acontecer, podendo migrar tanto para a função dominante quanto para a tônica.
Para entender melhor qual tipo de função cada acorde transmite, vamos usar o campo harmônico de D.
D – Em – F#m – G – A – Bm – C#m(b5)Se tocar os acordes G – A7 -D perceberemos que ao tocar o D, há uma sensação de alívio. O A7 passa a sensação de preparação. Se você tocar somente o G e o A7, logo sentiria a vontade de tocar o D.
O G é o acorde que fica no meio termo – pode ir, pode vir, tanto faz.
Note que o D é o 1º grau no campo harmônico, o G é o 4º grau e o A é o 5º grau. Então podemos generalizar observando que em qualquer campo harmônico maior, o 1º grau tem a função tônica, o 4º grau a função subdominante e o 5º grau tem a função dominante.
Os demais graus também exercem sua função harmônica, porém são classificados com o que chamamos de qualidade funcional meio forte ou fraca. Num campo harmônico todos graus tem qualidade funcional e esta representa a força de cada grau em relação a sua função harmônica. Observe abaixo:
Graus substitutos são os acordes que possuem a mesma função harmônica e que podem ser trocados entre si. Numa música por exemplo, podemos pegar os acordes e trocá-los por outros que possuam a mesma função harmônica.
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